Embora exista rivalidade em praticamente tudo hoje em dia, a que mais me agrada é a existente no futebol. É só nela que vimos as torcidas dando o próprio sangue, se envolvendo em cada lance, emocionando-se com cada gol, vibrando, gritando, chorando e amando um time de futebol.
De todos os clássicos da bola por esse Brasil afora, nenhum tem a mesma força e emoção que um Grenal, é só nele que os dois maiores times do Rio Grande do Sul, o Grêmio e o Internacional, ambos de Porto Alegre, entram em campo e com eles entra junto o coração de uma nação. Uma nação apaixonada por futebol, que é regada a alegrias, conquistas e glórias.
O Grenal, que divide praticamente ao meio o estado Gaúcho, tem o Inter como campeão no numero de vitórias em clássicos, são 129, contra 109 do rival tricolor.
O Grêmio vem tropeçando nos últimos tempos, deixando sua fervorosa torcida sem títulos há no mínimo dois anos. Já o Internacional chamado de campeão de tudo, por ter vencido nos últimos anos todos os campeonatos e copas que disputou, vem orgulhando os gaúchos e também os brasileiros, além de ser uma fábrica de craques para os times estrangeiros.
De todos os craques oriundos do futebol gaúcho, dois já são lendas mundiais. Ronaldinho Gaúcho, que é gremista assumido, foi revelado pelo tricolor e ainda hoje se diz apaixonado pelo time. E Alexandre Pato, descoberta e promessa do Internacional e que hoje brilha na Seleção Brasileira e num dos maiores times do mundo, o Milan.
Como gremista assumida que sou, preciso confessar que o Internacional tem mais time, mais estrelas e mais títulos e sabe crescer no momento certo de uma competição, mas o Grêmio, que se encontra tecnicamente mais fraco, é conhecido pela sua força e garra, e nós torcedores temos uma Libertadores da América pela frente. Sobre as palavras do vice-presidente gremista, André Krieger, em entrevista no último dia 15, “O Grêmio e a Libertadores foram feitos um para o outro”. E eu, assino embaixo.
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